sexta-feira, janeiro 30, 2009

Aos habituais profetas da desgraça: Aquecimento Global...

Lá fora chove. Chove muito, ininterruptamente há umas horas. Aliás, quase há um mês que assim é. Tempo cinzento, frio e chuva, muita chuva!

Tem estado um frio de rachar, como à muito não se sentia. Apenas diminui nos dias mais chuvosos. E o que dizer da neve nas regiões mais improváveis?

É por tudo isto que, respondendo aos habituais profetas da desgraça - e principalmente aos pseudo-entendidos na matéria -, que, dizia, ninguém me tira da cabeça que isto tudo se deve ao Aquecimento Global!...

terça-feira, janeiro 27, 2009

Ana e os amiguinhos


«A inenarrável Ana Gomes, aquela senhora com um bom emprego, aspecto estranho, ideias parvas e amigos esquisitos, continua a insistir que Portugal, tal como outros países europeus, deve receber alguns dos prisioneiros de Guatanamo. O pior é que apesar de a ideia ser o que realmente parece – uma estupidez – é bem capaz de ir para diante e todos acabarmos por sustentar mais uns quantos malandrecos.

Após a sua libertação o mais provável é quase todos associarem-se, ou juntarem-se novamente, a redes de terrorismo e continuarem as suas actividades criminosas. Se daí resultarem novos atentados que provoquem mais mortes inocentes, Ana Gomes e todos os que como ela são favoráveis à vinda desta malta para cá deverão ser responsabilizados criminalmente e considerados tão culpados como os seus terroristas de estimação.

Apetece-me terminar com uma sugestão: Que a eurodeputada os leve para casa e viva feliz com eles – todos – para sempre. Mas é melhor não. Nem um taliban por mais terrorista que seja merece tal castigo.»


[in Kruzes Kanhoto]

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Entrevista cão e gato

Foi acesa e renhida a entrevista de Mário Crespo (MC) ao ministro Pedro Silva Pereira (PSP).

MC: - Deixe-me terminar as perguntas, ainda não acabei...
PSP: - Então faça-me um sinal quando terminar, para eu poder saber quando é que terminou...
MC: - Que espécie de sinal quer que eu lhe faça?


MC: - Foi um prazer tê-lo aqui.
PSP: - Foi uma obrigação!

Sem comentários...

No Butão, tabaco não!


«If you're indignant that your boss just shut the smoking room and outraged that you have to leave the bar to light up, take heart. Life could be worse. You could be Bhutanese.

The tiny, trendy Himalayan kingdom recently became the world's first nonsmoking nation. Since Dec. 17, it has been illegal to smoke in public or sell tobacco. Violators are fined the equivalent of $232—more than two months' salary in Bhutan. Authorities heralded the ban by igniting a bonfire of cigarette cartons in the capital, Thimphu, and stringing banners across the main thoroughfare, exhorting people to kick the habit. As if they have a choice.»


[Fonte: Slate, via O Jumento.]
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Mas a principal pergunta é: «Bhutan banned tobacco. Could the rest of the world follow?»
A resposta provável: The world maybe, not Portugal.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Só falta o galo

José Eduardo dos Santos vai passar a mandar no Sol. O semanário português, entenda-se. Por este caminho, qualquer dia só lhe falta comprar o galo!

Até a barrac'abana

[foto Jim Young/Reuters, via Público.pt]

«So help me God!»

&

«God bless the United States of America!»


Quer-me parecer que tanta democracia cristã vai conter certas manifestações entusiásticas da esquerda radical...

sábado, janeiro 17, 2009

Os indefinidos vão a votos

O PCP já anunciou que se irá coligar com «Os Verdes» para todas as eleições deste ano. Melhor será dizer, o PCP deixou no ar que se irá encapotar de CDU para as eleições e que, desta vez, vai coligado com o PEV, a todas as eleições.
Ao ouvir este anúncio, apraz-me dizer que se chamam PEV, mas são verdes por fora e vermelhos por dentro, tal como as melancias. É um género de uma trupe que acorda PCP, almoça CDU e janta como PEV, autênticos camaleões da vida democrática. Vida quê?

sexta-feira, janeiro 16, 2009

CDU/Seixal vs. EN10

No dia 15 de Outubro de 2008 (fez ontem três meses), publiquei aqui no blogue um texto acerca da inoperância da Câmara do Seixal, quanto à conclusão da alternativa à EN10 à sua passagem por Corroios. Na ocasião, o Sr. Paulo Silva - eleito pelo PCP na Assembleia Municipal do Seixal e na Assembleia Metropolitana de Lisboa (tal como se identificou) - sacudiu a culpa dos ombros da gestão PCP/CDU que dirige a Câmara, apontando o dedo a PS e PSD, como fez questão de frisar mesmo no final do seu comentário a esse mesmo texto.

Contudo, a certa altura explica que a obra se encontra parada apenas e só porque:
«Em 9 de Abril de 2008, quinze meses volvidos após o início do processo e após múltiplos contactos por parte da Câmara, houve informação que tinha sido emitido parecer jurídico favorável, estando o processo apenas a aguardar o despacho do Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, despacho esse que seis meses volvidos ainda não foi assinado.
Verifica-se assim que o atraso na construção da Estrada Alternativa à Nacional 10 é unicamente da responsabilidade do Governo do Partido Socialista...»


Tal como lhe respondi na ocasião, acreditando no que aqui é escrito, a responsabilidade da alternativa à EN10 não estar concluída é, então, de Ascenso Simões, actual Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas...

Nesse sentido, deixei ao Sr. Paulo Silva, um desafio para cumprir de modo imediato, mas que, passados três meses o Sr. Silva ainda não cumpriu. Eu própria o faria, mas não sendo deputada municipal, ninguém me ligaria. Por isso, a minha sugestão consistia no chamamento das estações de televisão - a SIC tem agora um programa denominado "Nós por cá", que adora essas coisas - e dos jornais nacionais para lhes expôr a caricata situação. Provavelmente, a questão resolver-se-ia com celeridade e a população ficar-lhe-ia bastante grata, o que num ano de eleições seria muito positivo.
Como já passaram três meses e eu continuo a ter de estar em filas incómodas e desnecessárias, o Sr. certamente poderia alijeirar as coisas. Agradecida.

Pedir o máximo, dar o mínimo

É de bradar aos céus! Quem realmente necessita de um emprego tem de se deparar com vergonhosos anúncios de teor hipócrita e cujas exigências não se coadunam com o que é oferecido. Para muitos dos que procuram um trabalho, o que acabei de escrever é uma banalidade, bem conhecida do dia-a-dia. Contudo, o assunto ganha outros contornos (mais gravosos), quando aquilo que aqui digo é referente a um site de tutela governamental. Atente-se, então, no seguinte anúncio de emprego, do IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no site Netemprego.

Oferta Nº: 587607181
Sector de Actividade da Entidade: REST COM LUGARES AO BALCÃO (SNACK BARES)
Profissão Pretendida
Profissão: TÉCNICO DE RELAÇÕES PÚBLICAS (M/F)
Número de Postos: 1
Local Trabalho
Freguesia(s): ALGÉS;
Habilitações escolares
Habilitações Mínimas: Licenciatura
Idiomas
Idioma Oralidade Escrita Leitura
ESPANHOL Muito Bom Muito Bom Muito Bom
INGLÊS Muito Bom Muito Bom Muito Bom
RUSSO Muito Bom Muito Bom Muito Bom

Horário Trabalho
Horário:
09.00-17.00
Descanso Semanal: SABADO E DOMINGO
Condições
Conhecimentos Profissionais:
RELAÇÕES PUBLICAS COM FORMAÇÃO NA AREA DE SOCIOLOGIA OU RECURSOS HUMANOS, COM EXPERIENCIA COMPROVADA NA COORDENAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS. SÃO OBRIGATÓRIOS CONHECIMENTOS LINGUISTICOS DE INGLES, ESPANHOL E RUSSO.
Outros Dados
Tipo de Contrato Oferecido:
A Termo
Duração: 24 (meses)
Trabalho a Tempo: Completo
Remuneração oferecida: 500 Euro
Outras Regalias: ALIMENTAÇÃO EM ESPECIE

Perante isto, que pensar?
Senhor ministro do Trabalho e da Solidariedade Social (só de nome), porque não candidata um familiar seu a este anúncio? Será que o Sr. aceita/permite que um site, de um instituto sob a sua tutela, tenha estas exigências máximas para uma função de oferta mínima?
Isto revolta ou não revolta qualquer um? Dos que necessitam, está claro!!!

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Manuela Ferreira Leite na RTP1

Sorriu quando teve de ser e não porque estava a mentir. Ganhou ao emproado - foi verdadeira.

domingo, janeiro 11, 2009

Sócrates igual a si próprio

Daqui.

"Nunca permitirei que as pensões dos portugueses sejam jogadas na Bolsa." - José Sócrates, Guimarães, 20 Set. 08

10 Jan. 09: "Segurança Social perde 302 milhões na Bolsa" - Correio da Manhã.

sexta-feira, janeiro 09, 2009

O irritante estilo Sócrates

O emproado

A plateia, cirurgicamente orquestrada. Sócrates, o irritante, solta umas bacoradas. Perante tanta pompa, no anúncio de um programa pífio, Paula de Castro Guimarães, compositora e flautista, directora da Miso Music Portugal - uma associação cultural (com trabalho ao longo dos últimos 15 anos) para a promoção da criação musical portuguesa - interrompe um discurso ilusório e fantasioso. Sócrates fica sem argumentos, repetindo clichés gastos. Paula insiste no seu ponto de vista. A maioria da sala, previamente manipulada, emudece-se. Por muito que Paula tenha razão o irritante menino Sócrates não pode sair descontente. Paula continua. Ao fundo ouvem-se umas tímidas palmas, não se sabe se para aplaudir Paula se para ajudar Sócrates a sair daquele embaraço. O certo é que este aproveita o momento para sair. Contudo, ao dirigir-se para a plaquinha verde sobre a alçada da porta, Sócrates esbarra nos jornalistas, esses chatos que gostam de fazer perguntas inoportunas e incisivas. Mas Sócrates quer fugir dali. Aquele clima de contraditório não é para si. Ele não está habituado. Que horror! E é nessa sua brusca fuga que deixa escapar aos jornalistas (que não tinham outro lugar para estar na sala, senão aquele), de quem quer fugir sem respostas: "Mas estão a tapar-me o caminho, não querem que eu passe?" A vontade era dizer-lhe: é! Queremos que não passe! Que caia já aqui! Mas quando os jornalistas lhe abriram um corredor (que não o da morte - política, entenda-se), o emproado passou, ignorando as perguntas realistas dos jornalistas. Se as perguntas fossem favoráveis, orquestradas tal como a plateia da sala, aí seguramente Sócrates pararia. E não teria atrás de si, tantos seguranças a empurrar microfones.

Parte da notícia, aqui.

Além da atribulada apresentação, foi de constatar a tendência deste Governo de Sócrates para anunciar, com pompa e circunstância, aquilo que já fôra anunciado muitos meses antes... É de bradar aos céus. Assim, para os mais desatentos, é dado a entender que as inovações/iniciativas governamentais são muitas quando, ao fim e ao cabo, são as mesmas anteriormente anunciadas... Tal como foi o caso deste Programa de Apoio à Formação de Jovens nas áreas da Cultura e da Cooperação. A isto chama-se encher chouriços! Tenham vergonha!