terça-feira, janeiro 31, 2006

O que fará você com...

... 183 milhões de euros?

Ainda a neve

Portugal esmerou-se com as comemorações do aniversário de Mozart. A ideia da neve em todo o país foi de génio. Parecia mesmo Salzburg do século XVIII.

Poder de encaixe

militantes do PS a ser suspensos por terem votado em Manuel Alegre... (mesmo que ninguém o admita).

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Ironicamente, a realidade

«Estava eu muito sossegado, enroscado no sofá a ver um interessante programa na televisão sobre a reprodução in vitro dos ácaros listados do Nepal, quando fui sobressaltado pelo grito da Alzira – que é a minha vizinha do 3º andar – anunciando que estava a nevar, para a Albertina, que mora do outro lado da rua, mesmo por cima da capelista, que é a Dinorah, uma brasileira de Mato Grosso do Sul, embora com aquelas pernas eu dissesse que era de Pernambuco. Bem, mas deixemos estas ilações que ainda levam a conclusões inconvenientes
Claro que fui à janela conferir e achei aquela neve muito mixuruca, mas mesmo assim, tenho que dizer que me comovi com a emoção que percorria as faces dos vizinhos, coladas às janelas, como se estivessem a ver o primeiro encontro íntimo da Angelina Jolie com o Brad Pitt.»
[in Novos Voos]

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Erro de casting

«Terá futuro um primeiro-ministro que prometeu, na campanha eleitoral, não aumentar os impostos e que, logo nas primeiras semanas de mandato, fez o que sabe ao IVA? E que teve de substituir, inesperadamente, uma peça chave do Governo, o ministro das Finanças? E que afrontou privilégios antigos de corporações influentes, como, por exemplo, os juizes e os professores, não esquecendo também os próprios políticos? E que não hesitou em fazer frente ao «grémio» poderoso dos proprietários de farmácias? E que anunciou acabar com «direitos adquiridos», há muito, por centenas de milhar de funcionários públicos? E que, para 2006, não parece disponível para aumentar mais de 1,5 por cento essa classe profissional que, nos últimos dois anos, perdeu vários pontos de poder de compra? E que já assumiu que os portugueses terão, provavelmente, de reformar-se mais tarde, ou seja, trabalhar mais anos e, em simultâneo, receber menos dinheiro no período de reforma? E cujo partido conheceu uma derrota severa, em Outubro, nas eleições autárquicas? E que apoiou um candidato à Presidência da República que acabou por obter o resultado que se viu face ao rosto da oposição interna ao secretário-geral do PS?»

Pois é, todas estas perguntas poderiam ser minhas, mas são de Mário Bettencourt Resendes. Claro que ele depois, no seu texto, dá-lhe uma volta consentânea com a cor que defende, algo com o qual eu, por não concordar, aqui não coloco. Deixo, isso sim, é uma pergunta. Se o primeiro-ministro fosse de direita e após todas estas trapalhadas e outras tantas cometidas e aqui não mencionadas, quantos insultos e quanta contestação mereceria o primeiro-ministro, por certas vozes que já ouvi tantas vezes falar sem razão e que, agora, se mantêm caladas?

quinta-feira, janeiro 26, 2006

«O que diz quem vota nulo»

José Mourinho não era candidato presidencial, mas isso não impediu o treinador do Chelsea de arrecadar as preferências de vários eleitores que no domingo passado foram às urnas.

Palavrões, mensagens de apoio, poemas agrafados, desenhos inocentes ou acintosos. De tudo um pouco pode ver-se e ler-se nos cerca de 43 mil e 500 votos anulados nas últimas eleições.

Sabia, por exemplo, que os eleitores de Jerónimo de Sousa têm um orgulho desmedido no candidato? Muitos fizeram questão de inscrever a cruz no quadrado e assinar por baixo... para que conste.

«Vários eleitores votaram e assinaram por baixo. Aconteceu, sobretudo, com quem votou em Jerónimo de Sousa», conta ao PortugalDiário a juíza Sónia Kietzmann, presidente da Assembleia de Apuramento Distrital de Vila Franca, que analisou os boletins da Amadora, Loures, Odivelas, Azambuja e Vila Franca de Xira.

Os chifres, as cruzes de alto a baixo, as frases «vocês são uns aldrabões», «chulos», «vão trabalhar» ou «tachos» são já um clássico em todas as eleições, mas a presidente da Assembleia de Apuramento Distrital de Oeiras, que analisou os votos dos concelhos de Cascais, Oeiras e Sintra, não contém as gargalhadas ao recordar toda a imaginação dos eleitores.

Uma eleitora de Sintra resolveu levar um poema de casa. Agrafou-o ao boletim de voto; outro utilizou todos os quadrados do impresso para escrever um palavrão de seis letras. Mais candidatos houvesse e maior seria o palavrão!

O espírito mais analítico de outro eleitor de Cascais levou-o a descrever a situação de cada candidato. Os comentários até revelavam acutilância e cultura geral q.b. Pena que o arrazoado tivesse sido escrito no boletim de voto que acabou, obviamente, invalidado.

No concelho de Gaia, um eleitor desenhou uma cruz perfeitinha no quadrado pretendido, mas sentiu necessidade de explicar a decisão. «Voto neste porque é o que tem ideias mais firmes». Quem não gostou da ideia foi a Assembleia de Apuramento Distrital de Gaia/Gondomar, que naturalmente invalidou mais este voto.

O eleitor saudosista pede «ao Dr. Salazar que nos proteja», o monárquico escreve «Viva o Rei» e a devota de Francisco Louçã pede favores ao candidato no verso do boletim.

«Senhor Dr. Louçã, se for eleito por favor tenha em conta as nossas necessidades, porque existe muito desemprego no País». Um pedido fatal para o candidato do Bloco de Esquerda, que aqui perdeu mais um voto... e logo de uma apoiante fervorosa.

Na zona da Amadora muitos eleitores votaram «SLB», figura amplamente conhecida, apesar de não estar na corrida. O mesmo não poderá dizer-se de um tal «Osvaldo» que, na Amadora, recolheu a preferência de um interessante número de eleitores.

Muitos agem deliberadamente para anular os votos, mas a juíza Sónia Kietzmann ficou «chocada com o número de votos nulos por desconhecimento». É o caso das cruzes em cima da cara do candidato, dos votos assinados ou das mensagens que acompanham o boletim e que, garante quem as leu, são inocentes e genuínas.

Dos cerca de cinco milhões e meio de votos nas eleições presidenciais do passado domingo, cerca de 43 mil e 500 foram anulados.

Corresponde a voto nulo, o boletim no qual tenha sido assinalado mais de um quadrado, aquele que ofereça dúvidas sobre o quadrado assinalado, boletins com cortes, rasuras ou que contenham quaisquer escritos.

Anulado foi, como é evidente, o voto do eleitor que levou um autocolante de casa para colar ao boletim: «O Zé do Telhado roubava aos ricos para dar aos pobres. Vocês fazem exactamente ao contrário».

Igual sorte teve o boletim do cidadão de Sintra que deixou mensagens personalizadas aos candidatos. «Ah poeta»; «És velho, vai descansar»; «És um demagogo», são apenas alguns dos exemplos.

Pato Donald style

-Tão cedo em casa? Não me digas que foste despedido outra vez...
-Nada disso! Eu é que me despedi!
-O quê???
-Cansei-me de fazer sempre a mesma coisa!
-Não acredito!... E o que vais fazer agora?
-Agora vou ter uma função que me dá muito mais tempo para gozar a vida...
-E quando é que começas?
-Bem, para dizer a verdade, eu ainda não fui contratado... Por enquanto, só me despedi!...
-Céus!!!...

quarta-feira, janeiro 25, 2006

A melhor anedota de sempre sobre loiras

Simplesmente, de morrer a rir.

Coincidências

Um juiz, num qualquer Tribunal, dará valor a coincidências? Acreditará nelas? É que, elas existem. Basta ver que Cavaco Silva foi eleito e, logo a seguir, aumentaram as portagens da Ponte 25 de Abril...

Acerca da vingança infantil de Sócrates

Não resisti a colocar aqui esta opinião, de que partilho:
«Sócrates, apesar de ser o grande derrotado destas eleições, sente-se no direito de sobrepôr a sua declaração à de Alegre, o homem que o humilhou eleitoralmente. As televisões, sordidamente, dão cobertura à estratégia canalha de Sócrates e ajudam-no a concretizar esta pequenina vingança rasca.»
[in Hotel Sossego]

Demasiado tempo de espera

As eleições foram a 22 de Janeiro, Sampaio só sai a 9 de Março... Não se compreende! Ainda teremos de esperar algum tempo na mediocridade.

A ler

A ausência mais notada, à qual deixo uma pergunta pertinente. Para quando o regresso?

Blog Lounge

Fiz uma ligeira alteração no nome e conferi-lhe uma nova aparência. Agora que está na moda tudo ser "lounge", deixei-me influênciar.

terça-feira, janeiro 24, 2006

Blog em obras de melhoramento

Reabre brevemente!

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Manuel Alegre!

Porque é contra Cavaco e é anti-Soares. Só por isso!

Nota: E digo-o, mesmo antes da meia-noite.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Frigidez mental

Chamo-lhes "enjoadas" ou "pãezinhos sem sal" àquelas que respondem com um "que horror..." de cada vez que se fala em sexo. Por vezes, são as púdicas as piores, lá diz o povo, mas para mim as que sofrem de frigidez mental - que não real -, são as irritantes. É por isso que concordo com o que aqui transcrevo: O triste são essas criaturinhas que seguiram mimetizando um comportamento secular onde as mulheres não podiam gostar de sexo, não podiam ter prazer, não podiam gostar, se refestelar e revirar os olhinhos, já que isso não era coisa pra mulher decente. Os tempos mudaram, mas muitas mentalidades permanecem atrasadas algumas décadas.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Ui, ui!...

«As gajas na cama preferem um Tiago Monteiro que só chega no fim, do que um Montoya, cheio de pressas.»

Ando distante...

Pois é, já aqui não escrevo há uma semana...
E nem o portátil avariou. Falta de interesse. Foi isso. E, quando assim é, é grave... Tenho de me encontrar por entre os ponteiros do relógio.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Sem nexo

O ainda Presidente da República, numa acção de benevolência, reduziu, como se tornou hábito na quadra festiva natalícia, a pena de prisão a 10 reclusos. Acontece que, com essa atitude, reduziu a pena a homicidas, inclusive, a um homem - seria melhor dizer animal? - que matou cinco pessoas.
Dr. Sampaio, lá por se ir embora de Belém, não tem de se mostrar irresponsável!!!

terça-feira, janeiro 03, 2006

Sem fava nem brinde

Ó Rodrigo, isso nem parece seu, então já há tanto tempo que assim é...

O presente mistério

Caro(a)s amigo(a)s, não vos pude desejar um sentido BOM ANO DE 2006 na altura certa, mas, acreditem, não fui a culpada directa nessa falha. Desejei-vos um BOM NATAL e esperava escrever umas tantas coisas mais, nos dias de permeio até ao final do ano. Acontece que, no Natal, regra geral, recebem-se prendas. Eu, recebi uma que me levou embora e só me trouxe hoje. Sete dias em Nova Iorque - ou New York se preferirem - que me souberam mesmo bem.
Explicações dadas, um Excelente 2006 para todos é o que desejo!