segunda-feira, julho 31, 2006

Clima zen

Não tenho tido grande vontade de aparecer por aqui. Escrever (ou pensar em), dá-me calor e ânsia de descer até à piscina. Apetece-me mesmo é estar quieta e sossegada. Já falta pouco para as férias se iniciarem e, até lá, quero manter este «clima zen» à minha volta. Vale ouro.

domingo, julho 30, 2006

Descoberta nau portuguesa afundada no estreito de Malaca em 1583

«Um arqueólogo marinho australiano julga ter descoberto uma nau portuguesa afundada em 1583 no estreito de Malaca durante uma batalha naval, que seria a mais antiga embarcação europeia encontrada até agora naquelas águas.
Em declarações ao diário «The Star» de Kuala Lumpur, Michael Flecker, muito conhecido pela suas explorações arqueológicas na região, afirma ter feito a descoberta no ano passado mas não revelou a sua localização para evitar que fosse alvo de pilhagens.
Flecker garante que o navio se encontra entre Pulau Upeh e Pulau Panjang, uma faixa marítima pertencente à Malásia onde diz ter encontrado outras duas embarcações cuja antiguidade está ainda por estabelecer.
Quanto à nau portuguesa, o arqueólogo presume que possa ter sido comandada por Luís Monteiro Coutinho e afundada durante um combate naval com navios de Achém (Aceh, Indonésia).
O arqueólogo, que detectou os navios afundados com tecnologia sonar e confirmou a descoberta com mergulhos, documenta o achado com uma série de fotografias de canhões, balas, ossos de animais e várias peças quebradas de porcelana da dinastia Ming.
Flecker, que planeia recomeçar em breve as suas prospecções, admite que a zona seja uma espécie de «cemitério» que contenha mais naves.
Espera que, a partir delas, se possa conhecer melhor o papel desempenhado no passado pelo estreito de Malaca - que liga o oceano Índico ao Mar da China meridional e é partilhado pela Malásia, Indonésia e Singapura - e por Portugal, que conquistou o território em 1511.
Luís Monteiro Coutinho (1527-1588) era capitão-mor no mar de Malaca.
Feito prisioneiro pelos achéns (indígenas de Achém, reino situado na extremidade noroeste de Samatra), terá sido morto por um tiro de canhão às ordens do rei local por se ter recusado a renegar a fé cristã.
Cabe ao governo da Malásia aprovar a continuação das explorações dentro das suas águas territoriais e Frecker disse ter apresentado relatórios das suas descobertas ao governo de Kuala Lumpur.
Na capital da Malásia, o ministro da Cultura, Artes e patrimómio, Datuk Seri Rais Yatim, confirmou ter conhecimento da descoberta e do progresso das prospecções.
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quinta-feira, julho 13, 2006

Ana Malhoa

Não se percebe bem onde acaba a vertente cantora e começa a vertente pornográfica...

Blogues femininos

Um longo, mas divertido, prisma descritivo do que é ser blogger no feminino. Mas só alguns...

quarta-feira, julho 12, 2006

"... por uma questão de ética e correteza..." (Abel Xavier a tentar justificar a não divulgação da equipa que o irá contratar, na próxima época)

Está provado: o louro mesmo quando não é natural provoca estas crises de "inteligência".

quinta-feira, julho 06, 2006

Mundo à parte

As praias da Caparica às 8:30 da manhã são um mundo diferente, um mundo civilizado, um mundo à parte. Àquela hora, há poucas pessoas. Pessoas diferentes, pessoas civilizadas, pessoas à parte. A água do mar é cristalina e o som das ondas é perfeitamente audível.
Àquela hora, a praia ainda está a salvo das turbas de selvagens, desvairados por «sandochas», «bejecas», «jogatanas», entre urros medonhos e a incondicional obsessão pelo «bronze».
Àquela hora não há trânsito para entrar, não há filas de espera, e os lugares para estacionar são em quantidade suficiente para nos deixar indecisos.
Por breves momentos, temos a sensação de estarmos num país civilizado. Num mundo à parte.

terça-feira, julho 04, 2006

Quando não se tem nada de jeito para dizer, mas até convém dizer qualquer coisa porque senão todos vão achar deselegante fala-se de quê? Do tempo é claro! Hoje a meteorologia atingiu requintes de malvadez ou então demonstrou o seu estado de depressão profunda: fazer-me andar de chapéu de chuva na mão (detestável) e de óculos de sol é, no mínimo, comprar a minha raiva. Como não sabia onde havia de descarregar tanta energia enraivecida, resolvi escrever umas coisas e, modéstia à parte, tornar a blogosfera portuguesa muito mais interessante...