sexta-feira, novembro 17, 2006

Política de tachos

Na CM de Lisboa, Carmona Rodrigues desentendeu-se com Maria José Nogueira Pinto desencadeando o termo da coligação PSD/CDS-PP que existia. O desentendimento entre ambos surge devido ao nome proposto pelo PSD para administrar a Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Pombalina. Sucede que, Carmona impõe - não sugere - um nome que também a ele lhe foi imposto, supostamente, por Manuela Ferreira Leite - o nome de Nunes Barata. Dito assim, a maioria das pessoas não saberá quem é este senhor, mas, se se disser que é um nome que Manuela Ferreira Leite sempre tenta colocar num bom cargo público, aí entender-se-á, quiçá, o cerne do mau-estar na coligação dentro da CM Lisboa.

Acontece que, os últimos cargos de Nunes Barata foram, mais recentemente, na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (onde estava Nogueira Pinto como Presidente, devendo por isso conhecer bem o desempenho de Nunes Barata), e, anteriormente, na CM de Sintra de onde terá saído desavindo com Fernando Seara. Após a sua saída, muito mal de si foi dito nalguns corredores da Vila, palavras duras demais que, esperava-se, suscitassem uma reacção por parte de Nunes Barata, algo que, até hoje, que seja meu conhecimento, nunca aconteceu...

Pergunta: Será que Seara não falou com Manuela Ferreira Leite após a saída de Nunes Barata? Mas se não falou, esta não terá tido curiosidade em saber os motivos da saída do seu protegido da CM de Sintra? É que, sem fazer pelo menos estas perguntas, fica-se sem saber quem mente e, agir de olhos vendados nunca foi boa política.

quarta-feira, novembro 15, 2006

A sério? Ninguém diria...

«O Tribunal de Contas encontrou várias irregularidades nas contas de 2003 da Câmara de Sintra e nos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento do município (SMAS), revela o relatório de uma auditoria publicado esta sexta-feira.»

terça-feira, novembro 07, 2006

Os Gato

Gosto do quarteto "Gato Fedorento", mas este programa de domingo passado deixou muito a desejar quanto à sua intenção primordial - "ter piada".
Sei que os rapazes até andam pela net de quando em vez e, pode ser que, meio perdidos, encalhem aqui no blogue e leiam isto. Aquele rapaz que no primeiro programa fez de paquete não tem piada. A intenção de servir como escape, às larachas do quarteto, não funciona. Serve apenas para chacota. Do próprio.
Os temas trazidos no último programa - aborto, Alberto João Jardim, Pinto da Costa - foram escolhidos por, todos os três, terem mais receptividade pelo lado que os humoristas defenderam. Chama-se humor fácil - inteligentes na escolha de lado, mas demasiado agressivos no modo como o fizeram. Eu, se me chamasse Pinto da Costa, já teria colocado os meus advogados em acção para que os rapazes pudessem justificar todas as afirmações e insinuações que fizeram. Aí, queria ver até onde ia a veia artística de cada um. Até porque, quando Ricardo de Araújo Pereira diz que só não brinca com Álvaro Cunhal e com o Benfica, o rapaz está apresentado! O rapaz está a resvalar, se calhar é melhor chamar o Fernando.

Apontamento histórico?

Há desaparecimentos recentes de alguns povos, que não estão bem explicados. E, quem sobre isso escreve, também não parece ser o mais indicado, senão vejamos esta explicação:
«(...) a sua extinção deu-se por volta de 1940, não há muito tempo. E não se sabe o sexo predominante na tribo, nem se era com animais que caçavam, mas o estudo/experiência feito acerca do ser humano que habitou o Mopti do Norte revelou que estes viviam em grupo e domesticavam muitos dos animais com que se relacionavam na zona.
Quanto à procriação sabe-se que as mulheres disponíveis não eram muitas, daí o desaparecimento dos "moptios" que habitavam a margem sul do Bagoé.»