Os Gato
Gosto do quarteto "Gato Fedorento", mas este programa de domingo passado deixou muito a desejar quanto à sua intenção primordial - "ter piada".
Sei que os rapazes até andam pela net de quando em vez e, pode ser que, meio perdidos, encalhem aqui no blogue e leiam isto. Aquele rapaz que no primeiro programa fez de paquete não tem piada. A intenção de servir como escape, às larachas do quarteto, não funciona. Serve apenas para chacota. Do próprio.
Os temas trazidos no último programa - aborto, Alberto João Jardim, Pinto da Costa - foram escolhidos por, todos os três, terem mais receptividade pelo lado que os humoristas defenderam. Chama-se humor fácil - inteligentes na escolha de lado, mas demasiado agressivos no modo como o fizeram. Eu, se me chamasse Pinto da Costa, já teria colocado os meus advogados em acção para que os rapazes pudessem justificar todas as afirmações e insinuações que fizeram. Aí, queria ver até onde ia a veia artística de cada um. Até porque, quando Ricardo de Araújo Pereira diz que só não brinca com Álvaro Cunhal e com o Benfica, o rapaz está apresentado! O rapaz está a resvalar, se calhar é melhor chamar o Fernando.
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