As praias da Caparica às 8:30 da manhã são um mundo diferente, um mundo civilizado, um mundo à parte. Àquela hora, há poucas pessoas. Pessoas diferentes, pessoas civilizadas, pessoas à parte. A água do mar é cristalina e o som das ondas é perfeitamente audível.
Àquela hora, a praia ainda está a salvo das turbas de selvagens, desvairados por «sandochas», «bejecas», «jogatanas», entre urros medonhos e a incondicional obsessão pelo «bronze».
Àquela hora não há trânsito para entrar, não há filas de espera, e os lugares para estacionar são em quantidade suficiente para nos deixar indecisos.
Por breves momentos, temos a sensação de estarmos num país civilizado. Num mundo à parte.