quinta-feira, outubro 19, 2006

Os acampados no Rivoli

Será impressão minha ou os ocupantes do Teatro Rivoli, no Porto, tinham todos aspecto de utilizadores de Parques de Campismo em dias de festivais?...

Seara em Sintra...


... ou, quando a bola substitui a cabeça.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Falemos então!

Há um burburinho autárquico em Sintra. Falemos então dos porquês.
Fernando Seara entrou para a Câmara Municipal de Sintra por uma porta demasiado grande para a sua capacidade trabalhadora. Entrou sem perceber nada da matéria, como que lançado aos lobos de uma alcateia voraz e impiedosa. Ao entrar deparou-se com os vícios do local - notórios em qualquer mudança -, que o amedrontaram. Para se tentar salvaguardar, muniu-se de uns quantos amigalhaços, alguns deles, coincidentemente, que usavam cachecol ao pescoço da mesma cor do seu. Paulatinamente, Seara foi tentando adaptar-se às situações que a novidade autarquica lhe colocava pela frente. Aos poucos e poucos, a sensação de bom aluno começou a entrar-lhe na cabeça, mais do que nas acções. Começou, por isso, a julgar-se expert naquilo que não entendia. Pagava ordenados a funcionários em envelopes que saiam do seu próprio bolso e em cash puro e duro, porque cheques podiam ter cabelo. De onde viria esse dinheiro e como o iria recuperar e justificar são questões de alguma relevância que terá resolvido sozinho. Decisões difíceis...
Para não ter chatices internas deu pelouros a CDU. Inteligentemente, calou-os. Os caracóis até desapareceram do IC19, embora a zona tenha continuado lenta. Negociou, com um CDS/PP algo medroso pela novidade que tudo isto acarretava, uns lugarzecos divididos entre Assembleia Municipal, Juntas de Freguesia e Câmara Municipal.
A sorte de o PS ter rabos de palha, dos tempos de Edite Estrela, e de não ser uma oposição à altura, facilitou os trabalhos remediados de Seara na liderança da edilidade. Os seus discursos cheios de rodriguinhos e de pedidos de desculpa, a intercalarem palavras, serviam e chegavam para calar a oposição. Apenas o Bloco de Esquerda lhe conseguia por vezes (poucas) fazer frente, mas João Silva era um só e sempre com menor poder de cativar audiências. O verbo "suscitar", tanto usado por Seara, suscitava logo no primeiro mandato alguns incómodos nos vereadores do PSD. Marco Almeida, já aí, revelava não estar de acordo com certas atitudes e compadrios internos. Lacerda Tavares também. Seara houve momentos em que conteve alguns embaraços, não coincidindo a sua presença nas Assembleias Municipais com Lacerda e Marco. Outras vezes terão sido ilações precipitadas de quem assistia, pois julgava-se que haveria uma "guerrinha" interna quando, afinal, um ou outro encontro benfiquista era o mote para suscitar a Seara uma falta de comparência nas reuniões da Assembleia.
Passaram-se quatro anos, muitos tachos a amigos se deram, alguns ainda se mantêm. Todavia, o disco toca no mesmo sentido. Consciente do passado e com receio de alguma partida do futuro, Seara espanta tudo e todos ao dar pelouros na vereação ao PS. João Soares viu-se assim numa posição no mínimo estranha: perdeu as eleições e ficou vereador com direito a pelouro.
A falta de lucidez não se pode apontar a Seara nestes convites. Ele, não sabendo lidar com todos os problemas que uma Câmara comporta em si mesma, resolveu recorrer à táctica que matou o caracol da IC19, mas desta feita incluíndo o PS. Assim, terá pensado, a governação estaria facilitada. Contudo, Marco Almeida, que tinha fechado os olhos tanta vez, abriu-os na semana passada e fez cara feia ao Professor. O excesso de compadrios parecem finalmente incomodar alguém. Só espero é que Marco Almeida não tenha medo, a partir de agora, de dizer um "basta!" vigoroso. É que, caro Marco, tão ladrão é o que rouba como o que fica à porta.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Desabafo sui generis do momento

Atente-se nos funcionários públicos. Ultimamente, vistos como responsáveis por tudo de mal que acontece ao país. Mau caminho. Foi assim que Hitler começou com os Judeus...

terça-feira, outubro 10, 2006

Tachos [link]

Na Câmara de Sintra zangaram-se as comadres. Quando se saberão as verdades?...

segunda-feira, outubro 02, 2006

Aborto à 'Floribella'

E que tal abortar o programa da SIC, 'Floribella'? É que já não há pachorra pra tanta baboseira melosa. Na vida real não há ninguém assim, tão bonzinho que até enjoa!