O CDS/PP actual
Finalmente o ex-ministro do Turismo, Telmo Correia, veio a público explicar que, a acusação de que era alvo, afinal não era mais que uma tontice do «Expresso» e das suas fontes. Disse Telmo que, «feita a verificação desde as eleições até à minha saída, totalizavam 59 despachos», concluindo que a existência de 300 despachos «não tem nenhuma consistência, nenhuma veracidade». Demorou foi muito a fazer esta análise! Para quem até confiasse em Telmo, a demora de esclarecimento público faz com que não se acredite tão facilmente nas suas explicações. De 300 para 59 há muito número. Não teria sido então necessário menos tempo, para se saber que não eram assim tantos como era dito? Porquê a demora? Hoje já saiu outro «Expresso»...
É por isso que este CDS/PP não vai longe. O problema parece começar internamente. Em abono da verdade, este CDS/PP até tem aparecido como a mais estruturada oposição ao governo de Sócrates, em parte por demérito do PSD. Contudo, a questão central que fragiliza este CDS/PP é o seu desnorte ideológico, a perda de uma matriz reguladora e a barafunda de um programa que não é seguido. Assim, não vão a lado nenhum.
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